A primeira republica
Com o período imperial ficamos independente de Portugal, mas ainda continuamos dependentes da Inglaterra uma vez que ainda precisávamos exportas nossos produtos como cana de açúcar, sem falar na dependência por máquinas. Neste momento surgem os produtores de café que se uniam com os grupos dos militares, religiosos e comerciantes, com essa união o império teve seu fim. A educação nesse período era conservadora e marcada pela simples transmissão do conhecimento, sem influência das ciências e da tecnologia, para variar, os professores eram mal remunerados, as condições das escolas eram precárias, e muitas das vezes as aulas eram ministradas por alunos da própria turma que dominavam o assunto das disciplinas, não existia material pedagógico e a forma de ministrar as aulas variavam de instituição para instituição. A proclamação da república aconteceu em 15 de novembro de 1889, provocada pelos militares Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca e Sólon Ribeiro com a ajuda dos civis Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo, Rui Barbosa e Francisco Glicério. Os dois primeiros mandatos dos presidentes brasileiros foram exercidos por militares que não detinham as competências para desenvolver os meios de produção do país, mas em contrapartida eram detentores do poder, impondo suas questões com o uso de armas. Em virtude da forte influencia dos estados de São Paulo (grande produtor de café) e de Minas Gerais (produção de leite), ficou marcado como o “governo do café com leite”, pois a cadeira da presidência era alternada por representantes desses dois estados. A classe trabalhadora, os servidores públicos, militares e a população em geral liderava movimentos contra o governo com diversas manifestações como a Coluna Prestes, A Revolta Tenentista, dentre outras, e em 1930 teve o fim da república do café com leite.
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